Wanderléa desiste de álbum arquitetado com Marcus Preto desde 2016

Foto: Divulgação

Há 30 anos sem lançar um disco de inéditas, a cantora Wanderléa vinha trabalhando em um novo registro, em conjunto com o produtor Marcus Preto, desde 2016. Acontece que a cantora não se identificou com as canções selecionadas para o projeto e desistiu da gravação. O álbum teria composições de Arnaldo Antunes, Céu, Erasmo Carlos, Guilherme Arantes, Jorge Mautner e Nando Reis.

"Eu não me identifiquei com a maioria das canções, embora fossem todas muito boas. São canções maravilhosas. O Marcus (Preto) teve o maior carinho. Como eles queriam um álbum completo, com 12 músicas, eu achei melhor desistir do projeto. Não me interessava gravar um disco somente por gravar por ser de músicas inéditas. Eu teria que me identificar mais com as canções. O importante, para mim, é ter um repertório bom com o qual eu me identifique e possa levá-lo para o palco depois. Por isso, achei melhor esperar mais um pouco. Logo, logo, a gente resolve fazer um disco bonito", informou a cantora.

Wanderléa assinou contrato com a gravadora carioca Deck no ano passado, justamente para o lançamento do registro. A artista, em um acordo com a empresa, acabou por desfazer o contrato. 

"Gravar um álbum com a Wanderléa é um sonho antigo da turma da Deck, por tudo de bom que ela representa, pela sua história e pelo inquestionável talento. O projeto nasceu de ideias de repertório que já existiam tanto da parte dela como da nossa. Entretanto, no caminho, a maior parte dessas ideias deixou de fazer sentido. Por isso, por não chegarmos a uma concepção comum sobre o projeto, decidimos em conjunto e mantidos todo o carinho e respeito recíprocos, não seguir com a parceria para a sua realização. Esperamos, na verdade, que esse seja apenas um adiamento e que, em algum momento, retomemos os contatos para produzir uma obra bem bacana com Wanderléa", comentou o diretor da Deck João Augusto.

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