Foto: Divulgação
Parece que surgiu do nada. Mas não, claro que não. Nascida na Cidade de Deus, Rio de Janeiro, Malía é aposta da Universal Music com seu pop contagiante e irreverente. Ela foi “It Girl” de O Globo, o clipe do primeiro single que lançou alcançou logo mais de meio milhão de visualizações, sua apresentação no camarote Arpoador, no Carnaval, foi ponto alto em opinião unânime e sua música de trabalho entrou na nova temporada da novela “Malhação”.
"Escuta" é o seu primeiro álbum de estúdio. Está disponível há pouco tempo nas plataformas de streaming e conta com um projeto audiovisual, uma apresentação ao vivo que aconteceu no Parque das Ruínas, no bairro de Santa Teresa, no Rio, com uma faixa bônus.
O que se sabe é que a cantora começou no coletivo criativo Duto, do bairro de Madureira, na Zona Norte carioca. Assinou com a Universal Music e GTS, que é responsável pela gestão de sua carreira em parceria com a Arte Omnes. É cheia de atitude, desfila amor próprio e acredita na música como seu lugar o mundo. Mas, além disto, quem é Malía?
Confira na entrevista a seguir:
EB: Quem é Malía e por que devemos ouvi-la?
Malía é uma artista muito focada em dar o melhor de si na sua arte. As pessoas devem ouvi-la porque ela fala sobre a liberdade e incentiva o amor próprio.
EB: Como foi que floresceu o seu desejo por ser cantora? Por que você acredita que fazer isto é o caminho certo para você?
Eu acredito que esse é o caminho para mim porque foi um processo tão natural na minha vida que foram terceiros que me ajudaram a perceber o quanto eu já estava envolvida com a música e a dimensão disso.
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EB: Você chegou a estudar, a se dedicar pela parte mais técnica da música e do canto?
Malía: Comecei ano passado a me preparar para a gravação do meu álbum com Fono e aula de canto. Parei por conta da falta de tempo, mas pretendo voltar.
Malía: Comecei ano passado a me preparar para a gravação do meu álbum com Fono e aula de canto. Parei por conta da falta de tempo, mas pretendo voltar.
EB: E como surgiu o seu lado compositora? Desde quando você sente esta necessidade de colocar as coisas no papel?
Malía: Com uns 10 anos eu já tinha tentado compor mas com 14, quando eu estudava na Escola Professor Albert Einstein, minha professora de música Renée me ouviu cantar e me convidou para participar de um Festival chamado FECEM. Eu aceitei, só que tive que compor, com o incentivo dela. Eu compus e me senti mais confiante para continuar e nunca mais parei.
Meu processo de composição é simples, eu sinto vontade e a música sai basicamente inteira. Eu sempre senti vontade de colocar as coisas no papel, eu tive inúmeros cadernos que eu escrevi meu textos antes de começar a compor.
Meu processo de composição é simples, eu sinto vontade e a música sai basicamente inteira. Eu sempre senti vontade de colocar as coisas no papel, eu tive inúmeros cadernos que eu escrevi meu textos antes de começar a compor.
EB: “Fashion”, a segunda canção de "Escuta", não fala exatamente sobre moda, mas podemos dizer que há nela a exposição da importância do amor próprio. Você sendo uma garota jovem, chegou a sofrer com padrões de beleza ou desde sempre conseguiu encontrar este amor próprio? O que você diria para as pessoas que ainda não conseguiram encontrar este amor e não conseguem firmar esta auto-aceitação?
Malía: Minha mãe sempre me ensinou que eu deveria me amar e eu simplesmente aprendi isso igual aprendi a dar bom dia para as pessoas na ruas. Eu diria para elas se ouvirem mais, se respeitarem e se amarem. A segurança faz com que a gente se consiga capaz de estar dos locais e se desenvolva.
EB: Qual a maior loucura que você já fez por alguém? E já fizeram muitas loucuras por você?
Malía: Nossa, sinceramente eu acho que nunca fizeram uma loucura por mim e nem eu por ninguém, confesso que sou um pouco orgulhosa.EB: Como foi escolher os convidados para o disco, no caso o Rodriguinho e o Jão?
Malía: Ambas as participações acrescentaram pluralidade ao álbum. Eu amo como o Jão canta desde que ouvi pela primeira vez. Ele tem uma linguagem completamente atual, mistura Pop com uma pitada de sertanejo com muita personalidade e eu sou apaixonada por isso. O Rodriguinho, por sua vez, com toda a experiência que ele tem, imprimiu tão bem a felicidade que eu queria colocar no álbum, sou fã desde pequena e foi simplesmente incrível tê-lo nesse meu primeiro trabalho.
EB: Qual a importância de estar em uma grande gravadora como a Universal Music?
EB: Quais são as expectativas que você criou com o lançamento do "Escuta"? Onde você quer chegar com ele, quais são suas ambições?
Malía: Não criei muitas expectativas, eu estava muito ansiosa para lançar e saber o que as pessoas acharam e to muito feliz com o resultado. Com meu álbum eu quero que as pessoas conheçam a Malía e que elas gostem do que estão ouvindo. Minha ambição é crescer no mercado e me estabelecer.
EB: Se você pudesse escolher qualquer artista do mundo inteiro para fazer uma canção em parceria, quem seria?
Malía: Um só é muito difícil, mas eu tenho nomes em mente como Rihanna, Djonga, Djavan, Emicida..
EB: Para finalizar, agora que o disco está nas ruas, teremos muitos shows, novos projetos, novidades?
Malía: Teremos sim! Não posso falar muita coisa agora mas AGUARDEM.
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