"É uma espécie de retorno de um auto-exílio estético e cultural", diz Pitty sobre álbum a ser lançado em abril
Foto: Murilo Amâncio
“Metaforizando, é como a história de uma blueswoman que sai da plantação de algodão, bota a viola no saco e vai tentar a vida na cidade grande. É uma espécie de retorno de um auto-exílio estético e cultural, e isso só é possível hoje por vários motivos. A passagem do tempo, que nos distância do superficial e nos aproxima da essência, e essa nova cena que renovou o fluxo criativo da minha terra, fazendo com que artistas diferentes possam existir ali. Entre outras coisas mais subjetivas" - conta Pitty.
Uma das participações confirmadas no novo registro da cantora é o cantor e compositor Lazzo Matumbi, músico imerso no universo da música baiana e africana. .
"Lazzo é parte dessa Bahia fundamental, dessa pedra ancestral sobre a qual foi construída toda uma cultura. Apesar de termos sons e carreiras diferentes, nossa essência é parecida. Ele é luta, revolução, é o lado B da Bahia do qual eu sempre fiz parte e que me interessa mostrar. Da mesma forma outros artistas que também participam do disco me remetem à essa baianidade visceral, que sempre foi a minha onda e que expresso através do rock, que é a essência da música que faço. É como se eu encontrasse meus pares nessa caminhada de volta pra casa", ressalta Pitty.
Parceria com a TNT para turnê
Junto com o novo álbum, Pitty anuncia mudanças em sua mais recente turnê, Matriz. A ideia da cantora é levar, em parceria com a TNT Energy Drink, novos artistas para abrirem seus shows, em um projeto denominado Palco Aberto. As apresentações e os convidados serão divulgados em breve.
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