Quem foi ao Memorial da América Latina neste último sábado,3, para conferir a festa de aniversário da Revista Rolling Stone Brasil, teve que aguentar forte chuva por variados momentos. Com dois palcos montados, foram ocupados aproximadamente metade dos espaços disponíveis. Mesmo por ser um festival e conter algumas dispersões, era esperado sim um público maior.
Um dos problemas pode ter sido a forte chuva que caiu durante toda a tarde na zona oeste de São Paulo. Aqueles que optaram por comprar o ingresso na última hora, resolveram nem ir. A chuva atrapalhou também o show de Paulo Ricardo, que teve que cancelar a apresentação por questões de segurança. Apesar dos pesares, bons espetáculos puderam ser vistos. O Camisa de Vênus encheu seu repertório de hits, intercalando com cações do novo álbum, "Dançando na Lua". Segundo Marcelo Nova, a música "A Raça Mansa", é o novo hino nacional.
Já com um certo atraso, o Ira! subiu ao palco. Com grande êxito, conseguiu misturar seus grandes hits com canções mais obscuras, como "Advogado do Diabo", do Psicoacústica( 1988) e "Sem Saber pra Onde Ir", do Invisível Dj ( 2007). O ponto alto foi em "Dias de Luta", grande hit da banda que não deixou ninguém parado. Outro ponto alto da apresentação foi "Vida Passageira", esta dedicada a todos que se foram no acidente aéreo que envolveu os jogadores da Chapecoense.
O próximo a se apresentar foi Emicida, praticamente uma intervenção do rapper em meio a tantas bandas rockeiras. Com pouco entusiasmo da plateia, o show foi regular. Os discursos do cantor, palavras de empoderamento à cultura negra e suas coreografias animavam mais do que as canções em si. O ponto alto foi quando Mc Guimê foi chamado para subir ao palco e cantar "O País do Futebol". Outro destaque foi na música "Eu Só Quero é Ser Feliz", canção que virou hino da cultura popular brasileira.
Após a intervenção do rap, Frejat voltou a entoar rock no memorial. O cantor fez um dos melhores shows do dia. Colocou canções mitológicas do Barão Vermelho, além de músicas do Tim Maia. Com a banda e vocal afinadíssimo, transformou a plateia em um grande coral durante as baladas românticas, e terminou colocando todo mundo para pular durante "Pro Dia Nascer Feliz". ( Foto: Fernando Pires/Rolling Stone)
Às 22:00, a nova formação dos Titãs subiu ao palco. Eles tentaram executar a mesma técnica que o Ira!, misturando grandes hits com canções menos conhecidas. Prato cheio para os fãs, que se esbaldaram com "Será Que é Disto Que eu Necessito", do álbum Titanomaquia ( 1993) e "Terra à Vista", do último álbum, Nheengatu (2014). Porém não funcionou muito para quem foi ver o festival em si. O público pareceu apático desde a primeira canção, "Cabeça Dinossauro", e o cansaço se tornou uma grande barreira nas músicas mais conhecidas. Foi um bom show, principalmente para os "fãs de carteirinha", mas para o público geral parecia não ter fim. Os destaques ficam com "Polícia" e "Flores", nesta, os integrantes vestiram uniformes da Chapecoense, em homenagem aos jogadores.
Para finalizar, o Capital Inicial veio com seu show acústico. Dinho Ouro Preto não deixou de fazer discursos políticos, comparando o presidente do senado, Renan Calheiros, ao vilão Darth Vader. Canções de todas as fases da banda foram apresentadas, passando pelas baladas como "Natasha" aos clássicos do tempo do Aborto Elétrico, como "Veraneio Vascaína". Houve também espaço para homenagear o Charlie Brown Jr,algo já recorrente nos shows do Capital.
A resenha das demais bandas podem ser vistas em: http://www.osgarotosdeliverpool.com.br/2016/12/rolling-stone-brasil-comemora-10-anos.html
Um dos problemas pode ter sido a forte chuva que caiu durante toda a tarde na zona oeste de São Paulo. Aqueles que optaram por comprar o ingresso na última hora, resolveram nem ir. A chuva atrapalhou também o show de Paulo Ricardo, que teve que cancelar a apresentação por questões de segurança. Apesar dos pesares, bons espetáculos puderam ser vistos. O Camisa de Vênus encheu seu repertório de hits, intercalando com cações do novo álbum, "Dançando na Lua". Segundo Marcelo Nova, a música "A Raça Mansa", é o novo hino nacional.
Foto: Gustavo Vara/ Rolling Stone
Já com um certo atraso, o Ira! subiu ao palco. Com grande êxito, conseguiu misturar seus grandes hits com canções mais obscuras, como "Advogado do Diabo", do Psicoacústica( 1988) e "Sem Saber pra Onde Ir", do Invisível Dj ( 2007). O ponto alto foi em "Dias de Luta", grande hit da banda que não deixou ninguém parado. Outro ponto alto da apresentação foi "Vida Passageira", esta dedicada a todos que se foram no acidente aéreo que envolveu os jogadores da Chapecoense.
O próximo a se apresentar foi Emicida, praticamente uma intervenção do rapper em meio a tantas bandas rockeiras. Com pouco entusiasmo da plateia, o show foi regular. Os discursos do cantor, palavras de empoderamento à cultura negra e suas coreografias animavam mais do que as canções em si. O ponto alto foi quando Mc Guimê foi chamado para subir ao palco e cantar "O País do Futebol". Outro destaque foi na música "Eu Só Quero é Ser Feliz", canção que virou hino da cultura popular brasileira.

Às 22:00, a nova formação dos Titãs subiu ao palco. Eles tentaram executar a mesma técnica que o Ira!, misturando grandes hits com canções menos conhecidas. Prato cheio para os fãs, que se esbaldaram com "Será Que é Disto Que eu Necessito", do álbum Titanomaquia ( 1993) e "Terra à Vista", do último álbum, Nheengatu (2014). Porém não funcionou muito para quem foi ver o festival em si. O público pareceu apático desde a primeira canção, "Cabeça Dinossauro", e o cansaço se tornou uma grande barreira nas músicas mais conhecidas. Foi um bom show, principalmente para os "fãs de carteirinha", mas para o público geral parecia não ter fim. Os destaques ficam com "Polícia" e "Flores", nesta, os integrantes vestiram uniformes da Chapecoense, em homenagem aos jogadores.
Foto: Divulgação/ Rolling Stone
Para finalizar, o Capital Inicial veio com seu show acústico. Dinho Ouro Preto não deixou de fazer discursos políticos, comparando o presidente do senado, Renan Calheiros, ao vilão Darth Vader. Canções de todas as fases da banda foram apresentadas, passando pelas baladas como "Natasha" aos clássicos do tempo do Aborto Elétrico, como "Veraneio Vascaína". Houve também espaço para homenagear o Charlie Brown Jr,algo já recorrente nos shows do Capital.
A resenha das demais bandas podem ser vistas em: http://www.osgarotosdeliverpool.com.br/2016/12/rolling-stone-brasil-comemora-10-anos.html
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