Marcelo Falcão se prepara para lançar álbum solo

Foto: Divulgação

Foram anos trabalhando em canções novas. No total, Marcelo Falcão reuniu, em um longo espaço de tempo (mais precisamente 11 anos), cerca de 620 arquivos. Tudo começou em seu próprio estúdio, o Mofaia e, depois, os arquivos foram trabalhados com mais atenção no estúdio Toca do Bandido. Isto tudo foi o embrião para as 14 faixas inéditas, que estarão no primeiro álbum solo de Falcão, editado pela Warner Music.

"Na minha cabeça eu sempre pensei em três discos, mas sabia que precisava começar pelo primeiro. E o meu primeiro é tudo de mais up que vocês possam imaginar. Eu precisava estar perto dessas 14 músicas, que representam exatamente quem eu sou, e botar essa produção à serviço da música da alma, do povo brasileiro que eu amo, que é sofrido e que precisa sempre de estímulos positivos pra continuar caminhando", disse o cantor em carta emitida à imprensa.

O disco conta com produção do próprio Falcão, em conjunto com Felipe Rodarte. Mas antes do álbum, teremos um single. "Viver" é o nome da faixa que dá um toque de degustação ao trabalho ainda inédito de Marcelo Falcão. Projetada para o próximo dia 9 de novembro, a canção ganhará videoclipe, com participações de antigos e novos nomes da música brasileira. Sabe se que a cantora Iza, com quem Falcão divide o hit "Pesadão", estará no registro audiovisual. O roteiro do clipe foi feito pelo próprio cantor, em parceria com o diretor Raul Machado.

Posicionamento político

Todos conhecem a postura política que O Rappa, ex-banda de Marcelo Falcão que finalizou suas atividades neste ano, sempre teve. Segundo Falcão, a ideia é não abandonar este viés, mas fazer as coisas de maneira diferente: 

"Venho de uma banda que sempre se colocou politicamente no cenário, sempre osso duro de roer, rocha que ninguém consegue destruir. Continuo com esse pensamento, mas quero que ele seja mais plural, um amor maior ainda pra todo mundo, e que a gente consiga levantar o coração daqueles que, como eu, também acreditam na música da alma. Por mais modas que apareçam, que essas pessoas continuem com esperança, depois de ouvirem o meu som, de fazerem os sons delas, também", diz.


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