Foto: Victor Neves
Dando continuidade ao nosso especial do Lolla, Erick Omena, guitarrista do quinteto, nos respondeu algumas perguntas sobre a banda, o novo álbum e o show no festival. Confira entrevista:
EB: O mais novo single de vocês, "Parte", tem produção de Carlos Eduardo Miranda. O que a interferência de um cara como o Miranda influencia para concepção da música?
Erick: A gente ainda está descobrindo. Mais do que nos produzir, Miranda virou nosso amigo. Trocamos muitas ideias e influências. Existe uma troca de experiências que acaba refletindo na música, inevitavelmente. A gente dá toda liberdade que ele precisa pra pensar na música e ele tem feito o mesmo conosco.
Esta pluralidade artística é uma busca nossa. Também tivemos a honra de trabalhar com Rodrigo Sanches e Felipe Tichauer que deram um brilho todo especial na canção. Ainda é muito cedo pra dizer como essa influência está funcionando concretamente, mas estamos esperando o próximo disco pra saber.
Esta pluralidade artística é uma busca nossa. Também tivemos a honra de trabalhar com Rodrigo Sanches e Felipe Tichauer que deram um brilho todo especial na canção. Ainda é muito cedo pra dizer como essa influência está funcionando concretamente, mas estamos esperando o próximo disco pra saber.
Erick: O Pablo estava ligado nesse vídeo, sugeriu e a banda acatou. Alguns já conheciam, mas a associação do filme com a música foi uma sacada de Pablo. O resultado final ficou curioso (ao nosso ver). Daniel conhecia o Ícaro Lobo, que também acentuou as características do vídeo. É um registro antigo, que muito amazonense não conhece também. Acabou que o filme se comunicou bem com a ideia da música de várias formas, especialmente no ponto que trata de um registro da história da cidade. A música suscita a história pessoal de cada um e auto-identificação.
Erick: Sim! Ficaremos em reclusão e entraremos em fase de pré-produção no segundo semestre deste ano. Se tudo der certo, lançamento para início do ano que vem.
EB: Vocês são a primeira banda manauara a participar do Lollapalooza e também do SXSW, que acontece nos EUA. Qual sensação que isto leva a vocês?
Erick: Acaba tendo um peso a mais, é um momento histórico pra banda e para nossa cena musical. Ficamos felizes em poder dar o pontapé inicial para isso. Um misto de ansiedade e nervosismo.
EB: E o que esperar, especificamente, para o show no Lollapalooza? Sabemos que é necessário uma adaptação do show para festivais, como decidir o que tocar e o que deixar de fora? Tem espaço para músicas novas no show?
Erick: Vamos apresentar o repertório que mais tem funcionado em nossas últimas turnês. São versões mais orgânicas e pulsantes. Estamos preparando um cover de "Jogo de Calçada" uma música que saiu em um disco dos Mutantes e que é de composição de um amazonense, Wandler Cunha. A música é linda demais, queremos compartilhar com o público. Nossa escolha sobre o que tocar e o que deixar de fora envolve uma dinâmica de picos e silêncios sonoros. De novidade, estamos trabalhando com nosso último single "Parte".
EB: Pra galera que ainda não conhece muito bem o som de vocês, por que assistir o show da Luneta Mágica no Lollapalooza?
Erick: Para quem gosta de descobrir músicas novas e tem curiosidade para saber qual o olhar de artistas do norte, a Luneta Mágica propõe uma nova experiência.
O Luneta Mágica se apresenta no dia 23 de março no Lollapalooza.
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